Ter ou apenas pilotar um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT), conhecido popularmente como drone, virou assunto do momento. Graças aos avanços tecnológicos, hoje já é possível realizar, por exemplo, filmagens aéreas que antes só seriam possíveis através de aeronaves tripuladas, com custos exorbitantes.
Outro fato que facilitou a popularização dos drones foi a regulamentação pela ANAC, que entrou em vigor desde 2017. Mesmo existindo algumas restrições ao uso dos VANTs, a ANAC considera um saldo positivo para o desenvolvimento da aviação civil, já que mais de 40 mil drones foram registrados no sistema.
As normas restritivas concentram-se, principalmente, em relação aos voos feitos nos centros urbanos. Nessas áreas, ainda há muita insegurança por parte das autoridades que comandam o espaço aéreo devido aos seguintes fatores:
- grande quantidade de pessoas;
- excesso de construções;
- circulação de outros veículos;
- registro de imagens sem permissão;
Outros serviços devem se popularizar. Entregas de livros e medicamentos, por exemplo, já estão sendo feitas de forma experimental em alguns países. A principal vantagem é a agilidade, que no caso da área da saúde, por exemplo, pode salvar vidas.
Entretanto, quando se trata de áreas abertas e sem o trânsito de muitas pessoas ou veículos, o trabalho utilizando aeronaves não tripuladas pode ser otimizado. Neste quesito, o setor agrícola e os produtores rurais têm se beneficiado com a inovação. No cultivo de grãos, por exemplo, onde é necessária a supervisão de grandes terrenos e das plantas, o monitoramento apenas manual torna-se inviável. É aqui que a tecnologia dos VANTs é aproveitada.
Uso dos drones na agricultura
Na Santos Lab, a tecnologia de ponta desenvolvida nos Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) faz parte do novo conceito de inteligência agrícola. Estes equipamentos agilizam processos importantes do cultivo, como monitoramento e amostragem. Consequentemente, há a redução de tempo e gastos. Unindo o uso dos VANTs à uma gestão precisa e assertiva, os resultados são positivos para o produtor, pois o aumento da quantidade e qualidade da safra é apenas um dos ganhos.
Os drones englobam o uso de computadores, GPS e câmeras. Eles têm a função de realizar sobrevoos precisos, com o objetivo de mapear toda a plantação de forma rápida e sempre que necessário, sendo controlados remotamente por um operador. As imagens de alta precisão capturadas por eles após o mapeamento são usadas para leitura de dados e desenvolvimento de diagnósticos. Esta tecnologia auxilia na detecção de problemas na plantação, como doenças, estresse e pragas, por exemplo.
Comprei um drone! E agora?
Independente da utilização, seja no campo ou na cidade, as regras são as mesmas. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) editou em maio de 2017 um regulamento especial com regras gerais para o uso civil de aeronaves não tripuladas no Brasil. A regulamentação garantiu segurança jurídica aos fabricantes e usuários, além de possibilitar a utilização profissional e recreativa, fato que, combinado com as inovações tecnológicas, contribuiu para o crescimento das vendas desses veículos.
A ANAC e as demais autoridades responsáveis pelas regras de utilização planejaram o regulamento para garantir a segurança no território nacional. Nós apoiamos o uso seguro de VANTs na sua lavoura e nos dedicamos para que a sua experiência com os nossos serviços seja plena. Logo abaixo você encontrará algumas das regras principais para quem tem interesse em pilotar um VANT.
- Necessário ser maior de 18 anos.
- Para pilotar um drone acima de 400 pés (121 metros), mesmo o equipamento possuindo menos de 25 kg, o piloto deve ter licença, habilitação e um certificado especial.
- Segundo a ANAC, a operação dos VANTs só pode ser feita com um raio de distância de 30 metros entre o veículo e pessoas não envolvidas no voo.
- Os equipamentos devem respeitar a restrição de não operar nas zonas de aproximação e decolagem de aeródromos, mantendo o equipamento sempre ao alcance da visão do piloto.
- É proibida a utilização de aeromodelos motorizados próximos às áreas ou instalações urbanas sensíveis ao ruído, como hospitais, templos religiosos, escolas e asilos, assim como na presença de público.